Hein? Não entendeu, né... ok. Vamos explicar melhor. Se trata do título de uma revista de divulgação científica publicada trimestralmente pelo pessoal aqui do NEB.
Dá só uma lida no texto de apresentação da revista - mas não deixe de acessar o link aqui e fazer essa experiência mais que necessária.
Sim, a inspiração do nosso título é o livro de Laura Esquivel “Como água para chocolate”! Assim como para fazer chocolate, à mexicana, a água deve está na temperatura certa, a água utilizada para se fazer ciência também deve estar em condições adequadas. Ao longo das décadas a água usada em experimentos científicos foi sendo purificada, destilada, filtrada para oferecer seus adjetivos mais desejados: inodora, insípida e incolor. A tecnologia de limpeza da água avançou muitíssimo nos últimos tempos, mas ainda não limpou o Tietê, nem o rio Doce, cujas águas não “servem” para ciência. Mas podem e devem ser objeto, interesse ou foco da investigação científica. E policial também, será?
Desconsiderando aqui a água que qualquer cientista independente da área, da sociedade, do sexo e da cor precisa para sobreviver, uma parte significativa do conhecimento gerado pelas (os) cientistas necessita da água na sua produção. Ou porque utiliza água entre os ingredientes que compõem os experimentos, ou porque dela obtêm seus dados primários. COMO ÁGUA PARA CIÊNCIA quer dialogar com você ora como um alento fresco de esperança, ora como o líquido que mata a sede de conhecer, ora como uma pedra de gelo contra a desinformação. Em um estado ou em outro, assim como a água é essencial para a vida, conhecimento é essencial para uma vida melhor e mais crítica em sociedade.
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Bem-vinda, bem-vindo à nossa revista de divulgação científica. Um projeto do Núcleo de Estudos em Biociências da Universidade de São Paulo.
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